Exposição “Interactive Shreds. Visual Solutions For Portrait Reconfigurations” de Silvia Pintilie no Instituto Cultural Romeno em Lisboa

Por ocasião da Ceremónia de entrega dos titulos honorários "Amicus Romaniae", ICR Lisboa vai inaugurar no dia 28 de Fevereiro de 2011, às 19h00, na sua sede, a exposição "Interactive Shreds. Visual Solutions For Portrait Reconfigurations", da pintora romena Silvia Pintilie. A exposição estará patente entre 28 de Fevereiro e 31 de Março de 2011.

Membra da União dos artistas Plásticos da Roménia, a pintora Silvia Pintilie licenciou-se pela Universidade Nacional de Artes de Bucareste. Tirou mestrados em arte, filosofia aplicada e management cultural e beneficiou de duas bolsas de estudo: na Accademia di Belle Arti di Macerata e na Accademia di Belle Arti di Torino, Italia.
Silvia Pintilie é uma jovem artista que revela uma considerável experiência no domínio das artes visuais. A sua experiência exposicional destaca-se pela participação em varias exposições itinerantes, salões de arte e galerias de renome, tanto na Roménia (Bucureşti, Iaşi, Cluj, Timişoara) como no estrangeiro: Hong Kong, Italia, França, Portugal, Sérvia, Suécia, Hungría ou Áustria.

Até agora, Silvia Pintilie teve mais de dez exposições pessoais, entre quais mencionamos: „Fragmentos interactivos – soluções visuais para a reconfiguração do retrato", na Colorida Art and Design Gallery de Lisboa, em 2010, uma exposição de pintura nas Galerias de Arte "Notre Dame de Sion", Paris 2007, ou a exposição de gráfica pictórica realizada em honra e com a participação do célebre arquitecto Mario Botta, com qual colaborou em alguns projetos.
Participou em mais de trinta concursos de arte visual, obtendo prémios que confirmam o alto valor artístico da sua obra: primeiro lugar no Concurso Internacional "San Crispino", Porto Sant'Elpidio; primeiro lugar no Concurso Internacional "TALENTS", Salerno, Italia.

A artista participou, também, em vários workshop e masterclass de arte visual e arquitectura na Roménia, Sérvia, Áustria, França e Italia. Integrou, tambem, as equipas de restauro dos palácios Bruno Caccia e San Donato, de Torino, Italia, e do Castelo Banffy de Bonțida, Roménia.

As especializações obtidas nas artes mural e pública, permitem à jovem artista realizar trabalhos amplos, de carácter decorativo, ao ar livre (a estação ferróviaria de Macerata, a estação de métro "Porta Venezia" de Milano, ou a piscina de Castelraimondo, Italia), ou no interior (Palácio San Donato de Torino e mais de dez locações na Roménia).

A pintura da artista romena Silvia Pintilie oscila entre o expressionismo e o híper realismo. As suas composições têm a capacidade de tocar em recortes de recordações, a sua narrativa é real e, ao mesmo tempo, está no subconsciente. A arte de Silvia não é um campo para imitação e pode ser incluída na tendência da nova figuração: a presença do corpo como um ato de representação e comunicação. Dessa forma, ela estimula a imaginação do espectador para descobrir os segredos da sua linguagem. Os trabalhos oscilam entre o objetivo de serem decorativos e autênticos enigmas. Tudo parece ter lugar para além do tempo e dos limites do espaço, e as suas obras fazem muitas vezes uma passagem da imagem figurativa à meditação sobre a linguagem artística e sobre a inconsistência da identidade do objeto.
Detalhes como dobras das roupas e estruturas perdem a sua condição natural, negam a sua identidade e tornam-se elementos simples. As pinturas atacam o espectador com um contraste entre a expressividade trágica da figura e do meio com o seu lirismo. Além da clareza da composição de seus elementos figurativos, Silvia expressa os movimentos do espírito dos seus personagens, as emoções e a afetividade humana e a sua descrição com detalhes incomodamente realistas.