Espetáculo de teatro "António e Beatrix", uma coprodução luso-romena

Espetaculo de teatro "Antonio e Beatrix", uma coproducao luso-romena Espetaculo de teatro "Antonio e Beatrix", uma coproducao luso-romena Espetaculo de teatro "Antonio e Beatrix", uma coproducao luso-romena Espetaculo de teatro "Antonio e Beatrix", uma coproducao luso-romena Espetaculo de teatro "Antonio e Beatrix", uma coproducao luso-romena Espetaculo de teatro "Antonio e Beatrix", uma coproducao luso-romena Espetaculo de teatro "Antonio e Beatrix", uma coproducao luso-romena Espetaculo de teatro "Antonio e Beatrix", uma coproducao luso-romena

A Companhia de Teatro de Braga e o Teatro da Juventude de Piatra Neamt coproduzem, com o apoio do Instituto Romeno Cultural em Lisboa, o espetáculo bilíngue "António e Beatrix", encenado por Rui Madeira, o diretor da Companhia de Teatro de Braga.

Com base num texto escrito pelo dramaturgo Abel Neves especialmente para a atual temporada da Companhia de Teatro de Braga, cujo tema é "Fronteiras", o espetáculo tem como protagonistas a atriz romena Nora Covali e o ator moçambicano-português Rogério Boane. Cada ator interpretará na sua língua de origem, sendo que as réplicas em romeno terão legendas em português.  Com uma série de 4 representações em Portugal, o espetáculo terá a estreia no dia 26 de junho, às 21h30, no Teatro Circo de Braga. As seguintes representações estão programadas para 27 e 28 de junho, no Teatro Circo de Braga, às 21h30 e para 30 de junho no Teatro Gil Vicente de Barcelos, às 21h30.

Nora Covali nasceu a 15 de junho de 1977, em Piatra Neamt, Roménia. Formou-se na Academia de Teatro e Cinema "I. L. Caragiale" de Bucareste, Departamento de Interpretação. Teve inúmeros papéis no teatro, curtas e longas-metragens, alguns deles distinguidos com prémios entre os quais destacamos: Prémio de Interpretação Feminina no Festival de Cinema Estudantil "Cinemaiubit" (1996, Bucareste) para o filme Lepădaţii (Os Abandonados), dirigido por Napoleão Helmis; Prémio de Popularidade para o filme Întâmplări dintr-un oraş cu proşti (Acontecimentos de uma cidade com tolos) no Festival Nacional de Comédia (2007, Galati); Prémio de Melhor Espetáculo - 5 minute miraculoase în Piatra Neamţ (5 minutos milagrosos em Piatra Neamt) no Festival da Comédia Romena (festCo) (2010, Bucareste); O Grande Prémio - espetáculo OO! (Ovos)! no Festival Nacional de Comédia (2008, Galati). Em 2002, participou no workshop realizado por Christian Benedetti no âmbito do Festival de Teatro de Piatra Neamt. Um dos seus papéis mais importantes é a Madre Pahomia no filme Para Lá das Colinas, dirigido por Cristian Mungiu. O filme estreou no dia 19 de maio de 2012, no Festival de Cinema de Cannes, onde Cristian Mungiu ganhou o Prémio de Melhor Argumento. O filme foi a proposta da Roménia ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2013.

Rogério Boane (Maputo, Moçambique, 1978) é actor da Companhia de Teatro de Braga, Portugal. Nasceu e começou a sua carreira artística em Moçambique como bailarino do Grupo de Canto e Dança Milorho. Ainda em Moçambique, participou como ator na peça “O Poder da Terra”, do Grupo de Teatro Xitlhango, e foi escolhido para representar o seu país na peça “Quem come quem”, integrada no projecto Viagem ao Centro do Círculo, uma co-produção Cena Lusófona, A Escola da Noite, CTB – Companhia de Teatro de Braga e Teatro Vila Velha (Brasil), estreada em 2000. Integra desde então o elenco da Companhia de Teatro de Braga, onde participou em quase todas as produções da companhia, com destaque para: “Grande Porto do Sul” (encenação de Rui Madeira); “Uma Comédia na Estação” de Samuel Benchetrit (enc. Rui Madeira); “Cantiga para Já” (autoria e encenação de Jean-Pierre Sarrazac); “Da Vida de Komikaze”, de Alexej Schipenko (enc. Rui Madeira); “Doroteia”, de Nelson Rodrigues (enc. Rui Madeira); “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente (enc. Rui Madeira); trilogia “1.José 2.Rubem 3.Fonseca”, de Rubem Fonseca (enc. António Augusto Barros); e “Projeto Oresteia: trilogia Agamémnon, Coéforas e Euménides”, de Ésquilo (enc. Rui Madeira).

Sinopse: Na cidadela dos transplantados, Beatrix visita António. A cidadela é um lugar de ciência avançada onde a medicina alarga o espectro da sobrevivência, aumentando a esperança de vida. António é um dos queforam escolhidos para sobreviver mais e melhor. Mas por que foi ele selecionado e não outro? Qual será o preço? Num lugar mais próximo do futuro e reserva de vidas controladas, as palavras e os atos é que fazem a fronteira, e Beatrix é bem diferente de António. Capaz de ter domínio sobre a existência de António – a sua inteligência é de uma outra estirpe - decide, no entanto, segui-lo. O poder é oculto e, jovens como outros que não vemos, António e Beatrix protagonizam o amor de que são capazes, desafiando o poder, o preconceito e a morte.