Participação romena no festival Walk & Talk 2018

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De 29 de junho a 14 de julho de 2018 terá lugar em Ponta Delgada a oitava edição do Festival internacional de arte pública Walk&Talk, organizado pela Associação Anda&Fala – Interpretação Cultural. A convite dos organizadores e com o apoio do Instituto Cultural Romeno em Lisboa, a Roménia será representada pela cineasta Diana Vidrascu, que se encontrará em Ponta Delgada de 4 a 14 de julho, para a realização de um filme artístico sobre aspetos da vida insular nos Açores e para uma série de workshops sobre a imagem de filme e as técnicas alternativas de revelação.

Diana Vidrascu (Iasi, Roménia, 1987) é uma cineasta a viver em Paris, França. Realizou um mestrado em Cinematografia na National Film Academy em Bucareste, trabalhando principalmente em filmes de ficção e documentários. Depois de participar no Berlinale Talent Campus em 2008, os filmes que realizou foram exibidos em festivais como o BFI London Film Festival Experimenta, Côté Court Pantin France, Camera Obscura em San Francisco (EUA), Festival de Cinema Process Riga Letônia, CineAutopsia Bogotá Colômbia, Northern Wave Islândia , BIEFF Experimental Film Festival Bucareste.Entre os filmes que realizou contam-se: What time is made of, 16mm, 10’ (2017), Gylfaginning – The Deluding of King Gylfi, 16mm, 18’ (2017) e Silence of the Sirens, 16mm, 35’ (2018).Nos últimos 10 anos, tem trabalhado internacionalmente como diretora de fotografia de artistas contemporâneos como: Louis Henderson, Emilija Skarnulyte, Julien Crépieux, Peter Snowdon e Ulla von Brandenburg. Paralelamente à sua prática cinematográfica, é também gerente de produção da Re: Voir Video, um dos principais distribuidores de filmes experimentais. Recebeu o RSC Award de Melhor Fotografia no CineMAiubit Film Festival e o Prémio Kodak de Melhor Fotografia no Timishort Film Festival (2011).

Nos seus filmes, fotografias e instalações, Diana Vidrascu questiona os dispositivos narrativos do cinema, desafiando os limites do discurso visual e códigos do género cinematográfico. As narrativas dos seus trabalhos são caracterizadas por interrupções no fluxo lógico de eventos, criando paralelos com a fragilidade da memória, a percepção pessoal do tempo e os paradigmas visuais através dos quais a realidade é entendida, representada e alterada. As suas obras revelam muitas vezes uma meditação sobre a linguagem, sobre todas as coisas que se perdem na tradução. Explorando as geografias pessoais dos personagens que retrata, a sua pesquisa assemelha-se à de um geólogo que trabalha com mitologias de uma ilha deserta distante.