A galeria do Instituto Cultural Romeno em Lisboa (Rua de Barão, 10, Alfama) irá acolher, de 7 de agosto a 4 de setembro de 2018, a exposição "Manifesto" do artista romeno Mihai Ţopescu. A inauguração está marcada para o dia 7 de agosto, às 19h00, e contará com a presença do autor e do crítico de arte Adrian Buga.
Ao longo de 2017, Mihai Ţopescu desenvolveu, na localidade de Poienari, Roménia, um projeto de land artintitulado "Paradise Forest", que constou da coloração de uma floresta de forma que o espetador se deparasse com um espetáculo inédito que fizesse soar um sinal de alarme em relação à poluição ambiental, desmatamento e necessidade de proteger a natureza.
“A floresta está encarnada! O artista enche-nos com todos os seus sentimentos, enquanto a natureza, a partir da qual Mihai Ţopescu cria a sua realidade, chama-nos para o seu Templo. Aqui, no templo cheio de colunas coloridas, subimos no silêncio de um dia de descanso imaculado.” (Adrian Buga)
O projeto de land art foi transposto para uma escultura-objeto-instalação e será exibido em jeito de “Manifesto” na Galeria do Instituto Cultural Romeno.
“É uma luta pessoal com os meus semelhantes. Pretendo fazê-los perceber que mal pomos o pé num sítio, destruímo-lo. Enquanto artista, não posso sair nas ruas e manifestar de uma forma clássica, mas tento fazê-lo através de símbolos.” (Mihai Țopescu)
Mihai Ţopescu formou-se em 1981, no Instituto de Belas Artes "Ion Andreescu" de Cluj, departamento de Arte em Vidro. Em 1985 frequentou um curso de especialização na Academia Kunst Baden de Viena. É membro da União dos Artistas Plásticos (UAP) de Târgu Jiu, membro da UAP de Arad (ambas da Roménia), e desde 2000 é membro do Centro Studio-Vetro Murano de Veneza. É um dos artistas romenos mais prolíficos, com participações em exposições no seu país e no exterior, em simpósios, concursos, exposições coletivas e distinguido com muitos prémios nacionais e internacionais. As obras de Mihai Ţopescu podem ser encontradas em museus de arte da Roménia, Alemanha, Itália, Dinamarca, Bélgica, República Tcheca e, obviamente, em coleções privadas, distinguindo-se sempre pelo seu requinte, uso de geometrias e paletas cromáticas especiais.
